Marcos Antonio Sérgio dos Santos
Consultor REDEM – Brasil
RESUMO
O presente artigo tem o objetivo de conciliar o entendimento entre educação e espaços de socialização virtuais que produzem habilidades e conhecimento por meio das novas tecnologias disponibilizadas à sociedade de forma global. A partir da conceituação de ciberespaço e cibercultura, desenvolveu-se uma perspectiva analítica que potencialize a releitura da sociedade influenciada pela inserção de novas tecnologias e a criação de espaços de socialização virtualizadas, propícios para analise criticas das relações sociais desenvolvidas nas redes sociais. E ainda, buscou-se analisar os conteúdos midiáticos evidenciando as mudanças e desafios encontrados pela educação no mundo globalizado.
PALAVRAS – CHAVES: Ciberespaço, Educação, Docência, Globalização.
CYBERSPACE AND EDUCATION: Perspectives, controversies and challenges for teachers across the globalized world.
ABSTRACT
This paper has goal to reconcile the understanding between education and spaces of virtual socialization that produce skills and knowledge through new technologies available to society global form. From the conceptualization of cyberspace and cyberculture, developed an analytical perspective that leverages the reading influenced by the insertion of new technologies society and the creation of spaces for socialization virtualized, amenable to critical analysis of social relations developed in the social networks. And yet, we sought to analyze the media content highlighting the changes and challenges faced by education in the world globalized.
KEYSWOORDS: Cyberspace, Education, Teaching, Globalization.
INTRODUÇÃO
É inegável que a educação, de forma geral, tem passado por inúmeras transformações potencializadas pelas profundas transformações globais nas áreas das comunicações, a partir da inserção das tecnologias, que possibilitam ações e abstrações dos sujeitos garantindo mais rapidez, eficiência e abrangência no espaço e no tempo em que seus beneficiários se encontram real e/ou virtualmente (Xavier, 2011). Esse dualismo (real x virtual) tem gerado espaços de socialização que, a cada dia carregados de simbolismos e linguagens, permitem novas formas de interação. Segundo Xavier, para usufruir dos benefícios de tantos dados a disposição e de inúmeras formas de interação a distância com outros sujeitos, graças aos aparelhos digitais, é necessário que seja produzido um volume enorme de linguagens, de toda sorte e natureza.
Toda essa variedade de linguagem e espaços de socialização oferecidos pelas novas tecnologias deve ser compreendida pela educação como ferramentas de auxilio do processo de ensino e aprendizagem, permitindo aos docentes novas formas de produzir conhecimento e interação que conquiste o aluno na árdua tarefa de ensinar.
O objetivo de trabalho é conciliar o entendimento entre educação e espaços de socialização virtuais que produzem habilidades e conhecimento por meio das novas tecnologias disponibilizadas à sociedade de forma global.
CIBERESPAÇO E CIBERCULTURA
Segundo Ferreira (2011 p.129),
O ciberespaço, porém, imune aos contatos orgânicos de toda espécie e as doenças dos corpos humanos, acolhe as mentes perturbadas e isoladas e proporciona-lhes uma via de intercâmbio, troca de experiências, desabafos, apoio mútuo e relacionamento, que sem ele não seria possível.
Esse intercâmbio de experiências proporcionado pelas novas tecnologias oferece ao indivíduo um espaço múltiplo de interação e conhecimento, que possibilita uma diversidade caminhos para a melhoria do ensino-aprendizagem. Esse propósito é bem clarificado por Levy (1977) quando analisa a ciberatividade como “um mundo virtual dinâmico (vivo), heterogêneo e intotatizável em novas formas de comunicação interativa, reciproca, comunitária e intercomunicativa”. Essa ciberatividade dinâmica vem protagonizando uma nova forma de ler e reler a realidade. Brennand (2001) visualiza essa releitura de mundo a partir do surgimento de novos laços sociais derivados dos efeitos dessa nova cultura global. Para ela,
Este universo de redes digitais e seus suportes originais de informação produzem modificações dos laços sociais, dando origem a processos flexíveis e novas redes de produção. A emergência de novos estilos de experiência do pensamento, como por exemplo, as memórias dinâmicas objetivadas pelos documentos digitais e programas disponíveis em rede, aumenta o potencial da inteligência coletiva, dando origem ao movimento da cibercultura.
No viés deste pensamento, encontramos duas esferas em constante movimento que praticamente giram simultaneamente na mesma direção – o ciberespaço e a cibercultura. Para melhor compreender essas esferas usaremos a abordagem de Pierre Lévy ao definir os termos. Segundo Lévy (1999),
O Ciberespaço (que também chamarei de “rede”) é o novo meio comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo “cibercultura”, especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que s desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.
Nessa perspectiva, compreendemos a similaridade entre ciberespaço e cibercultura como aspecto que abrangência global de jovens ávidos por experimentar coletivamente novas formas de comunicação de mídias clássicas e a abertura de um novo espaço de comunicação, onde cabe a cada um explora-lo de forma positivo no espaço econômico, político, humano e culturalmente. Essas formas duais se apresentam como ferramentas potencializadoras do processo de ensino-aprendizagem na construção de novos saberes e o desenvolvimento de novas habilidades globais.
CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE SOCIALIZAÇÃO NO MUNDO GLOBALIZADO
Ao versarmos sobre socialização no mundo globalizado e a criação de espaço para que esse fenômeno social ocorra, jamais poderemos deixar de lado a inteira subjetividade humana. Nos últimos anos, o homem abandonou aspectos dessa socialização imposta de certa forma pelas redes sociais primárias (família, escola e sociedade) para se inserir numa nova trama de relações influenciadas pela globalização do mundo pós moderno. Oliveira (2012) ao refletir sobre a dinâmicas das redes sociais (tanto primárias como as virtuais) perceber a mudança de paradigmas e consequentemente subjetividade desta época. Ele diz,
Nas redes sociais as pessoas encontram um espaço de projeção, autoafirmação e notoriedade. Ao postar um comentário, uma foto, um vídeo ou compartilhar um post, o indivíduo comunica-se. Este ato de comunicação vem marcado pela subjetividade, pelas diferentes leituras que o emissor faz de seu mundo, por sentimentos, impressões e ideias as quais defende, pelo que ele quer dizer ou pelos interesses que tem ao dizer.
Essa subjetividade marcante nessa sociedade pós moderna traz consigo, por meio dessa releitura do mundo, a criação de novos mecanismos que interferem no processo de socialização do indivíduo, expandindo exponencialmente os limites das relações sociais que lhe são impostas. A Internet oferece a cada usuário a possibilidade de estabelecer identidades múltiplas que o descaracteriza assumindo uma identificação totalmente distante da realidade que são assumidas de forma voluntaria e consciente, mesmo não levando em conta a sua responsabilidade para como outro, que marcada pela interpessoalidade das relações virtualizadas pelo sistema atual. De acordo com Santaella (2007, p.83) essa relação entre a subjetividade e o outro “é rodeada de ambiguidades, geradas, por exemplo, pelo potencial para o anonimato, para a construção múltiplas de eus e identidades nos espaços plurais que a internet propicia”.
A questão da subjetividade dificulta a socialização, enquanto fenômeno que possibilita as relações interpessoais e a manutenção da sociedade, devido à mudança dos paradigmas relacionais da sociedade moderna. Hoje, dificilmente se encontra um grupo de amigos conversando em alta voz, repleto de risos e gracejos, característicos da amizade e juventude de seus integrantes. Facilmente, um grupo de potenciais amigos que seguem uns aos uns nas inúmeras redes sociais, sem conhecimento nato e profundo uns dos outros. A construção das múltiplas identidades faz com que os espaços de socialização tomem outras formas ainda imprescritíveis. Segundo Prado (2013),
Os avanços tecnológicos de um mundo globalizado também reforçam todo esse panorama, pois permitem cada vez mais aos sujeitos do mundo moderno/contemporâneo a ilusão de suportar o tempo marcadamente acelerado, estabelecendo comunicações variadas em qualquer lugar e momento. Assim, as novas e recentes tecnologias, como, por exemplo, a internet e o celular, podem ter um efeito de fascínio sobre cada um, pois oferecem uma ilusão de liberdade de escolha, que parece infinita, mas que, ao mesmo tempo, demarcam uma ausência de intimidade, pois o sujeito pode ser localizado a qualquer tempo e em qualquer lugar. Essa ilusão parece proteger o sujeito do medo do encontro, do íntimo e do contato com o outro.
Percebemos, assim, que a pós-modernidade traz consigo uma ausência de interação formatada pela individualidade característica dessa geração, que faz da virtualidade uma porta de escape para o envolvimento que a socialização necessita diferentemente da estabelecidas pelas relações criadas na sociedade. A forma de socialização apresentada na atualidade traz espaços virtuais que, devido à multiplicidade de informações e a forma negativa como é utilizada, se apresenta multifacetado, dinâmico, heterogêneo, e acima de tudo imprevista. A cada dia um novo “gueto” desprovido de uma dinâmica de interação entre o eu e o outro.
O CONTEÚDO DAS REDES MIDIÁTICAS
Essa questão é por demais importante e precisa ser analisada que forma aprofundada pelos ciberteóricos a fim de ampliar a produção literária acerca deste tema na tentativa de se formar saberes esclarecedores de uma área em constante expansão, o conteúdo utilizado nas redes sociais. Algumas questões se levantam: Quem estabelecerá a censura? Existirá uma censura? O que produzir na rede? Como esse conteúdo produzido na rede ou lançado na rede pode ser interpretado? Há alguma verdade na rede? Como constatar a veracidade dos fatos lançados na rede? Deixo essas questões afim de fomentar mentes pesquisadores em busca destas respostas.
A intenção ao abordar esse tema é nortear horizontes a fim de estabelecer uma direção informativa e relacioná-la com a educação em nossos dias. Barbosa (2007) ao analisar essa questão ele apresenta um princípio normativo que deveria orientar a formulação desses conteúdos utilizando o art. 221 da Constituição Federal de 1988:
“A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão
atenderão aos seguintes princípios:
I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;
III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;
IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.”.
Apesar da Carta Magna direcionar seus princípios a Rádio e Televisão, vemos direcionamentos que podem ser aplicados as redes sociais e a Internet a partir de aspectos que fazem parte das obrigações da Educação na sociedade no propiciar do desenvolvimento de aptidões e habilidades que deveria formar cidadãos cônscios de suas responsabilidade na sociedade e principalmente na rede. Percebe-se assim, a necessidade de uma educação pautada na cidadania que auxiliar os usuários das redes sociais a reconhecer os conteúdos que realmente forneça habilidades discerníveis na veiculação de saberes na Internet.
A internet possibilitou uma gama de saberes e de espaços que referenciam modalidade de conhecimento cada vez mais dinâmicos e integrados que potencializam o interesse de certos grupos, que encontram espaços na Net. Mazzocato (2011) descreve o papel dos sujeitos em relação às redes sociais, afirma que,
Nos estudos voltados à cibercultura, a web é interpretada como um meio de comunicação próprio dessa realidade, por sua força potencializadoras de compartilhamento de novas referências. Cada vez mais se compreende a importância de cada indivíduo para a criação e atribuição a referências presentes na mídia.
Essas novas referências potencializadoras do compartilhamento das informações na rede fomenta a expansão de uma sociedade convergente na busca por experiências de entretenimento em qualquer fonte. E nessa busca percebe-se um encadeamento de informação entre a mídia tradicional (radio, jornal e televisão) que fornece combustível informacionais as mídias sociais modernas.
No viés desse pensamento, encontramos a necessidade da intervenção da educação, enquanto elemento formador de opiniões, para utilizar essas informações com a direção adequada na formulação dos debates que são fomentados na rede de forma bem efusiva, pois o grande problema não é a informação, mas o que se faz com essa informação.
O PAPEL DA EDUCAÇÃO FRENTE ÀS DEMANDAS DO CIBERESPAÇO
A Complexidade do tema nos remete a uma questão pontuada por Pedro Demo e a nossa pretensão se faz na tentativa de relaciona-la com o papel do educador do século XXI. Demo (2009) diz,
Torna-se indisfarçável a pretensão mercantilista de influenciar mentes infantis para impor paradigmas consumistas predatórios, aproveitando-se, ademais, da facilidade com que crianças apreciam computador e internet. Surge ainda o risco de dependência, retirando a criança do convívio físico com a família e colegas, à medida que o mundo virtual se torna mais relevante que o mundo real. Como se sabe, as crianças distinguem cada vez menos entre real e virtual, em parte com alguma razão (o mundo virtual pode ser extremamente instigante, como nos bons jogos eletrônicos).
Como resolver isso? Pierre Lévy (1999) traz um norte para tentar vislumbrar a possível participação dos docentes nesta questão. Ele diz,
O ponto principal aqui é a mudança qualitativa nos processos de aprendizagem. Procura-se menos transferir cursos clássicos para formatos hipermídia interativos ou “abolir a distância” do que estabelecer novos paradigmas de aquisição de conhecimentos e de constituição de saberes. A direção mais promissora, que por sinal traduz a perspectiva da inteligência coletiva no domínio educativo.
A mudança no processo de ensino-aprendizagem é inevitável para alcançar essa geração. O uso de banco de dados, conferências, correios eletrônicos entre outros tornam-se ferramentas de partilha de recursos materiais e informacionais de que dispõem (Lévy, 1999, pag.157). Nessa perspectiva, a função do professor passa por alterações substanciais na sua forma. Lévy afunila a questão trazendo luz sobre a docência do século XXI, quando afirma,
A principal função do professor não pode ser uma difusão de conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento. O professor torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos que estão em seu encargo. Sua atividade será centrada no acompanhamento e na gestão das aprendizagens: o incitamento á troca de saberes, á mediação relacional e simbólica, a pilotagem personalizada dos percursos da aprendizagem etc.
A tônica da mudança aqui não está na essência, mas forma aplicada no processo de ensino-aprendizagem que carece de revisão constante diante das novas demandas dessa geração. Oliveira & Mercado (2010, pag. 79) clarifica a questão, quando afirma a necessidade de rever o fazer pedagógico.
Os professores se vêem diante do desafio de aliar os recursos tecnológicos disponíveis a uma ação docente que tem como base uma concepção pedagógica interativa, colaborativa e reflexiva, o que implica em revisão de concepções e posturas diante do fazer pedagógico.
Jamais devemos esquecer que as mudanças na educação visando à adequação da pratica pedagógica a nova geração totalmente virtualizada se dará na forma da execução do processo ensino-aprendizagem. Se por acaso, ocorre na essência será consequência da mudança global em que estamos inseridos. Andrade (2013, pag. 55) amplia essa questão nos fazendo perceber a necessidade de ampliação dos horizontes pedagógicos. Ele afirma que,
É preciso rever, ampliar e recontextualizar os conceitos de tempo, espaço e distância. Na escola contemporânea, o tempo de aprender extrapola o horário escolar. O espaço de aprendizagem vai além dos limites da escola. A distância entre professor e aluno se encurta no ciberespaço, abrindo novas possibilidades para a aprendizagem.
Essa ampliação dos horizontes pedagógicos na busca por novas possibilidades para a aprendizagem ressalta o grande desafio para os docentes modernos. Andrade ressalta esse desafio dos professores na tentativa de conciliar os interesses diversos a fazer pedagógico. Quando afirma que “os professores e aos alunos ainda precisam ser educados para se engajar nessas trocas e contribuir para a melhoria das vivências escolares, sempre numa perspectiva de aprendizagem interdisciplinar” (Andrade, 2013, pag. 56). Nessa relação de trocas de conhecimento fica implícita a necessidade do reconhecimento do potencial das tecnologias, desenvolver estratégias didático-pedagógicas que explorem suas possibilidades. O endereçamento das intervenções dos professores é efetivo quando ocorrem no sentido de questionar seus alunos a criar caminhos próprios, coletivos e alternativos na solução de problemas. É preciso assumir que, nessa dinâmica, só se tem certeza do ponto de partida, sendo o ponto de chegada uma intenção e os caminhos percorridos, uma construção criativa e colaborativa de alunos e professores (Machado, 2010 pag. 200).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É evidente que o processo histórico-global em que a educação está passando, devido as inúmeras influências geradas pelo avanço das tecnologias de informação e das comunicações. A cada dia, vemos novos aparelhos digitais entrando em nossas salas de aula, transformando as relações reais em relações virtuais, que tem os jovens os grandes promotores dessa transformação.
A sala de aula já não agrada mais, se nela não estiver presente a virtualidade, como ferramenta de aprendizagem. Os sistemas educacionais estão falidos se não se abrirem para essa demanda. A tônica aqui é perceber o virtual como ferramenta pronta para ser utilizada em sala de aula através dos blogs, sites, chats considerados espaços de socialização virtuais.
Segundo Dwyer (2010),
O uso do computador não apenas coloca à mão dados antes inacessíveis, como também abre espaços onde os jovens se exprimem e entram em conflito. Hoje em dia há uma enorme variedade de material disponível na internet (sites, blogs, twitter, sessões de bate-papo etc.) que permite leitura e analise a identificação de novas formas de ação social.
A releitura da nova sociedade global inseridas nessas novas tecnologias carece de criticidade em vista dos espaços e uso, muitas vezes, inadequados da virtualidade. É devido a essa situação que a educação tem que participar, não somente com uma função crítico-científico, mas também como elemento propulsor de mudança. Dwyer salienta a necessidade de um maior envolvimento das partes a nível global na releitura da sociedade virtualizada. Ele afirma,
Na medida em que as Tecnologias de Informação e Comunicação permitem a abertura de novos espaços novas formas de ação se produzem. Assim, nossa compreensão é desafiada, alguns dos antigos princípios nos baseava a ação (educacional, no caso citado) são solapados e os atores sociais envolvidos são obrigados a repensar suas categorias de análise e suas ações.
O grande desafio imposta pela sociedade a educação moderna é estabelecer uma analise da realidade, de forma que a sua prática pedagógica fortaleça o processo de ensino-aprendizagem dentro de uma conjuntura inovadora, potencializada por todas as ferramentas disponíveis. As novas tecnologias estão ai e chegaram produzindo um alvoroço que pode ser atenuado com um esforço conjunto em prol de estabelecer parâmetros que tornem, com todas essas ferramentas virtuais, a sala de aula um espaço virtual, dinâmico e principalmente crítico-cientifico.
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